Oconsórcio BRT informou neste domingo (17) que, no segundo dia de Rock in Rio, no sábado (16), foram transportadas 80 mil pessoas. O número, segundo divulgou o sistema, significa um novo recorde em passageiros utilizando o serviço. No primeiro dia, foram 70 mil pessoas.
“Somos o principal transporte de massa da Cidade do Rio, e, até o momento, como os números comprovam, demos total conta do recado. No Termina Jardim Oceânico, os articulados saiam em sequência, no horário de maior movimento de pessoas. Foi uma operação de excelência”, avaliou a diretora de Relações Institucionais do BRT, Suzy Balloussier.
O entendimento dela é contrário ao do vice-prefeito e secretário municipal de Transportes, Fernando Mac Dowell. Em entrevista, no sábado, Mac Dowell disse que o sistema BRT precisava de “ajustes”. O secretário considerou que o transporte em ônibus não conseguiu absorver os passageiros do metrô.
Já na madrugada deste domingo (17), após o encerramento do show do Maroon 5, principal banda a tocar no segundo dia, passageiros enfrentaram uma longa fila para embarcar na Estação Morro do Outeiro, a mais próxima para o público.
Ainda assim, o BRT informou que a quantidade de viagens (idas e voltas) feitas pelos três serviços do consórcio para atender o público passou de 786 para 1363, o que corresponde a um aumento de 70%. Ainda segundo a diretora, na volta para a casa, a passarela do Terminal Centro Olímpico, em Jacarepaguá, chegou a ter picos de 27 mil passageiros por hora.
Também neste sábado, o BRT chegou a ter problemas com ambulantes que invadiram terminais e estações de passagem de ‘roqueiros’. A Estação Morro do Outeiro chegou a ter uma porta destruída pelos camelôs, que ameaçaram iniciar um quebra-quebra pela proibição de atuarem no espaço.
Depois de divulgar que notificaria a prefeitura sobre a insegurança nas estações, o consórcio informou que “a Guarda Municipal, desde cedo, está atuando em pontos estratégicos no BRT e fazendo a fiscalização da venda de produtos ilegais”.