Somente em 2019, sete mil metros de cabos de energia elétrica foram furtados do sistema ferroviário do Rio de Janeiro. O levantamento foi feito pela concessionária que administra o modal, a SuperVia.
Para se ter uma ideia, a medida representa mais de 10 vezes a extensão da passarela do samba da Marquês de Sapucaí. Segundo a empresa, no total, foram cento e onze ocorrências registradas e 13 prisões.
A concessionária afirma que o interesse por esse material se deve à sua composição de cobre, que é facilmente vendido em ferros-velhos. Com a substituição dos cabos furtados, a SuperVia gasta cerca de R$ 6 milhões por ano, além dos transtornos causados aos passageiros, desde atrasos dos trens até a interrupção temporária do tráfego.