Com um enredo irreverente, a São Clemente levou para a Avenida as malandragens e trambiques da história do Brasil desde o período colonial com o enredo “O conto do vigário”.
A história de inicia em Minas Gerais quando no século 18 duas igrejas disputavam uma imagem de Nossa Senhora. Para resolver a questão, um dos dois vigários propôs amarrar a Santa em um burrico e deixar o animal levar a imagem até a paróquia que deveria abrigá-la.
Com tantos golpes que vemos hoje, a escola trouxe alegorias e fantasias coloridas e fáceis de serem compreendidas pelo público e um samba que estava na ponta da língua dos componentes e do público.
Com um samba-enredo animado e de protesto, a São Clemente falou dos laranjas da política, o polêmico VAR e as tão famosas fake news. Um dos compositores da escola é o humorista Marcelo Adnet, que veio como destaque em um dos carros.
Para o comentarista de Carnaval da BandNews FM, Bruno Filippo, a escola fez um desfile que honrou a tradição em fazer enredos bem-humorados e de fácil entendimento. A escola levou para a Passarela do Samba uma critica politica sem ser algo realmente sério e pesado.