Funcionários da saúde realizam protestos em vários pontos do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (13). Os atos acontecem, principalmente, nas zonas Norte e Sul e podem complicar o trânsito no município. Os grupos carregam faixas e cartazes pedindo maior apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os manifestantes também protestam contra Prefeitura do Rio.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgou nota apoiando o protesto dos profissionais de saúde e informou que as Clínicas da Família, que fazem parte da Estratégia de Saúde de Família, sofrem com a falta de recursos financeiros. O Cremerj afirma ainda que, este ano, a Secretaria Municipal de Saúde tirou R$ 547 milhões da pasta, liberando apenas R$ 152 milhões – nem 30% do que foi contingenciado em 2017. Por conta disso, médicos e demais profissionais de saúde estão com atrasos de salários, além de falta de insumos e de condições adequadas para atender a população, e iniciaram um movimento, que conta com a paralisação parcial de algumas atividades.
Prefeitura reconhece problemas na Saúde
Em nota, a Prefeitura do Rio de Janeiro disse que “está empenhada em regularizar a situação das unidades de saúde da rede municipal. Os repasses feitos às Organizações Sociais obedecem a um calendário estipulado e publicado em Diário Oficial pela Secretaria Municipal de Fazenda” e garantiu que não haverá fechamento de unidades de saúde.
Por volta das 11h, os locais já confirmados onde ocorriam as manifestações eram:
- Complexo do Alemão – na Avenida Itararé
- Complexo do Chapadão – Estrada Rio do Pau Direção
- Rocinha – Autoestrada Lagoa Barra
- Rio Comprido – Rua do Bispo
- Copacabana – Rua Tenreiro Aranha