Não anda nada fácil conseguir atendimento nas unidades de saúde da rede municipal do Rio de Janeiro. Mas o que tá ruim, pode piorar. Sem conseguir acordo com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), os médicos da SMS-RJ decidiram nesta quinta-feira (10/10), em assembléia da categoria, iniciar uma greve não presencial a partir da próxima segunda-feira (14/10).
Os profissionais de saúde cobram da gestão Crivella melhores condições de trabalho. Segundo eles, falta de tudo, de salário à insumos para atender os pacientes. Também há queixas de demissões em massa e contratação – com diminuição expressiva de salário.
A greve, se iniciada, deve mobilizar cerca de 70% dos profissionais de saúde fora das unidades de atendimento. A saúde municipal deve funcionar com apenas 30% do efetivo.
Com a paralisação, serão priorizados apenas grupos específicos, como menores de um ano, grávidas e portadores de tuberculose.
Ato em defesa das Clínicas da Família
Nesta sexta-feira (11/10) os profissionais e usuários das unidades de Saúde da Família, do bairro de São Cristóvão, realizarão um ato unificado contra a precarização das condições de trabalho e desmonte dos serviços.
Em São Cristóvão:
- 16h – Saída da rua São Luiz Gonzaga, próximo à entrada da rua Sinimbu.
- 17h – Ponto de encontro, no Largo da Cancela.
Os principais pontos discutidos em assembleia dos médicos foram:
- Fortalecimento do comando de greve e dos atos de mobilização.
- Ato unificado no bairro de São Cristóvão, hoje, dia (11/10)
- Participação em conselhos de saúde.
- Assembleias conjuntas com outras categorias – NSSM.
- Participação no Seminário internacional sobre APS 23 a 25/10, na ENSP/FIOCRUZ.
- Apoiar as decisões do coletivo de médicas e médicos da 1.0 (assinatura ou não dos novos contratos e outras possíveis decisões).
- Enviar escala dos médicos para gerência da clínica e para e-mail do SINMED.
Os profissionais da categoria devem se reunir no próximo dia 24/10.
[…] Profissionais da Saúde Municipal devem entrar em greve na próxima semana […]