Durante ação conjunta entre as polícias Civil e Militar, no Complexo da Maré, foi feita a maior apreensão de armas e drogas deste ano no Estado do Rio. A investigação teve início na Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e contou também com informações dos setores de inteligência da Polícia Militar.
Uma coletiva de imprensa foi realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, onde parte dos materiais foi apresentado. Ao todo, 30 armas foram apreendidas, entre elas 23 fuzis e 2 metralhadoras, e 8,5 toneladas de drogas, sendo 175 kg de pasta base para produção de cocaína em laboratório, além de maconha e cocaína.
– Quero, em nome do povo do Estado do Rio de Janeiro, parabenizar o
excepcional trabalho realizado pela Polícia Judiciária. O resultado da
operação foi fruto não só do trabalho de investigação que se iniciou na
delegacia responsável por investigar o tráfico de armas, mas também da
integração com a Polícia Militar – disse o governador.
A operação no Complexo da Maré teve o apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Equipes do Comando de Operações Especiais da Secretaria de Polícia Militar também atuaram na ação, na Nova Holanda, com o Batalhão de Ações com Cães (BAC), Grupamento Aeromóvel (GAM) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Cinco pessoas foram presas, entre elas, Adriano Cruz de Oliveira,
conhecido como Adriano Gordinho, segundo homem na hierarquia do tráfico de drogas na comunidade Parque União.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, a operação
foi planejada há 15 dias e, durante o período, reuniões diárias foram
feitas entre as áreas de inteligência das duas polícias.
– A decisão da operação foi tomada em conjunto entre os setores de
inteligência das polícias e da investigação da Desarme. Estas são
comunidades onde o crime organizado se esconde e pratica roubos de cargas e de veículos – afirmou o secretário.
Para o secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, a operação na Maré é exemplo de como o trabalho integrado vem dando resultado.
– A resposta é a seguinte: não há territórios que a segurança pública do
Rio de Janeiro não entre. E continuaremos com o nosso trabalho, de forma integrada – ressaltou.