A doação de 264 colchões e macas para o hospital de campanha construído no Riocentro chegou à unidade da Zona Oeste do Rio na manhã desta segunda-feira (20).
Doadas por uma empresa privada, as camas chegaram em três caminhões ao hospital, que já teve as obras concluídas. Durante a manhã, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, esteve na unidade junto com o secretário de Infraestrutura, Sebastião Bruno.
Apesar do decreto da prefeitura de tornar obrigatório o uso de máscara, o secretário não usava o equipamento de proteção. A determinação da prefeitura foi publicada no Diário Oficial de sábado (18), mas passa a valer a partir de quinta-feira (23).
Apesar de pronta, a unidade — com capacidade para 500 leitos, sendo 100 de unidades de tratamento intensivo (UTI) — ainda não tem data para começar a atender aos pacientes.
Além de profissionais de saúde, o hospital ainda não tem os equipamentos de UTI, que vêm da China e só devem chegar no fim do mês de abril.
Junto com Crivella, a secretária de Assistência Social, Tia Ju, que testou positivo para a Covid-19 também esteve no hospital de campanha. Segundo o prefeito, ela está recuperada da doença.
Funcionamento do hospital
O atendimento no hospital de campanha do Riocentro vai ser direcionado aos pacientes que vierem encaminhados do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, a unidade de referência para o tratamento do coronavírus na cidade do Rio, de acordo com a capacidade de lotação do hospital.
Hoje, o Ronaldo Gazolla tem 186 leitos para tratamento exclusivo da Covid-19 e, segundo a prefeitura, vai chegar a 381. Quando a ocupação chegar a 70% dos 381 leitos, os pacientes vão começar a ser encaminhados ao hospital de campanha.
A unidade vai contar também com um centro cirúrgico, três salas para procedimentos, além de um centro de imagens com tomógrafo e raio x digital. Também foram montados 13 postos de enfermagem.