Essa semana foi mais uma daquelas semanas difíceis para pessoas bem informada e que gosta de política.
Na segunda feira começamos a semana com a barbare do deputado estadual Jessé Lopes do PSL de Santa Catarina criticar em suas redes sociais as ações coletivas de feministas para o carnaval de conscientização sobre o assédio feminino como o tão conhecido “Não é não!” Ele repudiou a ação dizendo que “o carnaval estava politicamente correto” OI?! Mas não satisfeito…
Disse ainda que a ação tem o “intuito de confundir as pessoas entre o limite do que é assédio e do que é um simples “dar em cima. Logo logo, ser homem será crime”, escreveu.

E por fim em outra publicação ele encerra com “Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser “assediado(a)”? Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude”.
E quando os ânimos estavam se acalmando me vem o Secretário de Cultura Roberto Alvim e parsfrasea um discurso de Joseph Goebbels que foi Ministro de Propaganda da Alemanha.
Onde diz que:
“a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional.“Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”
A obra original de Goebbels: uma biografia, de Peter Longerich, o líder nazista disse:
“A arte Alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada“.
Não foi por muito que o vídeo teve repercussão internacional com críticas ao Brasil e ao governo Bolsonaro é claro.
Depois de sua exoneração Roberto Alvim disse em seu Facebook que não tinha noção da origem nazista de algumas frases e terminou dizendo “se eu soubesse, jamais teria dito. Tenho profundo repúdio a qualquer regime totalitário, e declaro minha absoluta repugnância ao regime nazista. Meu posicionamento cristão jamais teria qualquer relação com assinamos.”
Aaaah poxa gente, as frases nazista e a identidade visual do vídeo com o ministro nazista foram puras coincidência. Olha semana difícil para ser brasileiro!
