O bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu o feito de se destacar como o mandatário com a maior taxa de rejeição dos últimos 25 anos — em comparação com o mesmo período dos três mandatos de Cesar Maia, um de Luiz Paulo Conde e dois de Eduardo Paes.
De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em 22 de março do ano passado, 58% da população da cidade não aprova sua gestão. Por outro ângulo, a mesma pesquisa mostrou que só 10% dos moradores classificam seu trabalho como bom ou ótimo e 30% o consideram regular. O restante (2%) não tem opinião.
“O Rio de Janeiro vive a pior crise econômica da sua história. Passado o frisson da Copa do Mundo e da Olimpíada na gestão anterior [de Eduardo Paes], sobrou para a gente pagar a conta”, argumenta Crivella. “Encontramos a prefeitura quebrada. O tal legado olímpico era um verdadeiro largado olímpico, uma manada de elefantes brancos que só deixou dívidas”, completa.
Marcelo Crivella não polpa esforços para atacar a administração anterior. Uma das suas principais alegações é de que Eduardo Paes deixou um rombo de R$ 3,2 bilhões no orçamento da prefeitura do Rio de Janeiro. No entanto, ao contrário do que o prefeito Marcelo Crivella denunciou, os concelheiros do Tribunal de Contas do Município (TCM) concluiu, em junho do ano passado que o ex-prefeito do Rio Eduardo da Costa Paes não deixou dívidas para o governo Crivella.