O Consórcio que administra o Maracanã afirma que foi surpreendido com o rompimento do contrato de concessão do estádio, previsto para durar 35 anos. A construtora Odebrecht é uma das companhias que compõem o grupo. A empresa disse que ainda não teve acesso a nenhum ato oficial e se manifestará oportunamente.
A medida será publicada no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (18), e o consórcio terá até o dia 19 de abril para deixar o local. O governador Wilson Witzel informou que já nomeou uma equipe de intervenção, com sete membros. O grupo tem como papel principal verificar as condições do espaço nos dias de hoje, segundo o chefe do Executivo Fluminense.
O Governo do Rio afirma que o consórcio não paga as parcelas de outorga desde maio de 2017, acumulando uma dívida de R$ 38 milhões. No entanto, segundo o Secretário Especial de Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Bornier, esse é apenas um dos argumentos que embasam a decisão do governo.
Witzel incluiu uma declaração de inidoneidade da Odebrecht pelo prazo de dois anos, o que impossibilita a empresa de firmar novos contratos com o poder público durante esse período.
O governador afirmou que vai incluir no contrato da concessão a construção de uma laje sobre a estação de trem da SuperVia, em frente ao estádio, para a exploração comercial da área por parte do novo concessionário.