No Rio quanto mais se muda mas continuamos na mesma, ou pior, e enquanto em Brasília o presidente eleitor Jair Messias Bolsonaro (PSL), tem tentado diminuir o número de ministros, o governador eleito do Rio, Wilson Witzel(PSC), segue o caminho contrário e terá mais secretários do que no governo do detento Luiz Fernando Pezão, é o que informa o jornal O Dia.
Se no atual governo há 19 secretarias, no futuro serão 21 secretário. Isso porque Witzel criou 3 novas, de Polícia Militar, de Polícia Civil e de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. É que o futuro governador queria acabar com a secretaria de Segurança Pública, mas voltou atrás após sofrer várias críticas e diz que temporariamente manterá a pasta.
Outro ponto da velha política, Wilson Witzel nomeará 3 secretários que foram derrotados nas urnas em 2018 e que não são exatamente especialistas nas áreas que atuarão. Ou seja, enquanto Bolsonaro escolheu nomes de políticos que sempre trataram dos temas de suas futuras pastas, o nosso futuro governador terá Pedro Fernandes como secretário de Educação, Felipe Bornier (PROS) assumirá a pasta de Esporte, Lazer e Juventude; e o senador Eduardo Lopes (PRB), ficará na Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, bem, ele foi ministro de Dilma no tema, mas não é exatamente uma sumidade no assunto. Já o futuro secretário de Turismo, Otávio Leite (PSDB) ao menos sempre defendeu o tema quando deputado.
Pedro Fernandes, que saiu do PDT ao apoiar Witzel no 2º turno, consegue a façanha de ter sido subprefeito e secretário de Meio Ambiente dede Cesar Maia, secretário de Assistência Social de Marcelo Crivella, secretário de Assistência Social de Sergio Cabral e secretário de Ciência e Tecnologia de Luiz Fernando Pezão. Para completar o álbum só faltou uma secretaria no governo Eduardo Paes.