Desde a quinta-feira (19) o assunto mais comentado no país é sobre a investigação do Ministério Público que aponta Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da república Jair Bolsonaro, como chefe de organização criminosa.
Isso porque segundo o Ministério Público (MPRJ), foram identificados pelo menos 13 assessores que repassaram parte dos salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz. O Senador nega prática de ‘rachadinhas’.
Um documento do Ministério Público estadual do Rio detalha o suposto esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando ele era deputado estadual. Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.
O Ministério Público diz que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”.
Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, Flávio Bolsonaro nega ‘rachadinhas’ e lavagem de dinheiro. Ele criticou o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça, negou todas as acusações e se disse vítima de perseguição.
Além dessa investigação existe outra onde o filho do presidente Jair Bolsonaro, pode ter depositado até R$ 1,6 milhões em na conta de sua franquia da loja de chocolates Kopenhagen, localizada em um shopping do Rio de Janeiro. Os depósitos, em dinheiro vivo, supostamente eram um método para lavar dinheiro, pois o senador é sócio da loja.
Entre a quantia, R$ 21,1 mil vieram de Diego Sodré de Castro Ambrósio, um sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro – foram feitos diversos depósitos entre R$ 2,3 mil e R$ 5,6 mil entre dezembro de 2015 e janeiro de 2018, segundo a Exame.
Mas Flávio nega que haja algo ilegal: explicou que os pagamentos foram para quitar a dívida de produtos que o PM comprou para dar como presentes a clientes no final do ano.
A grande quantia e o lugar em que aconteceu uma loja de chocolates renderam a Flávio Bolsonaro um novo apelido: Willy Wonka, o dono d’A Fantástica Fábrica de Chocolate e maior fabricante de doces que o mundo da fantasia já viu.
O apelido subiu na sexta, 20, aos trending topics do Twitter, assim como os nomes de Flávio Bolsonaro e de seu pai. Algumas publicações são comentários indignados; outras, piadas. Veja, abaixo, algumas das melhores piadas sobre Willy Wonka/Bolsonaro.
Confira:
Porém Flavinho pede ao STF suspensão de investigações contra ele. O ministro Gilmar Mendes, que será o relator, pediu informações com urgência ao Ministério Público, ao Tribunal de Justiça do Rio e ao Superior Tribunal de Justiça para poder tomar uma decisão sobre o caso. Flávio Bolsonaro quer uma liminar para suspender a apuração do Ministério Público Estadual do Rio e o arquivamento da investigação. O filho mais velho do presidente é acusado de chefiar uma organização criminosa que desviava dinheiro da Assembleia Legislativa do Rio por meio do esquema de “rachadinha” quando ele era deputado estadual.
Aaah gente pelo menos já sabemos em que podemos investir né?!