O Governo do Rio vai fechar comércios que não cumprirem as restrições impostas para evitar a disseminação do coronavírus no estado. Além disso, pessoas flagradas em aglomerações serão levadas para a delegacia e autuadas por desobediência.
As medidas foram anunciadas, nesta terça-feira (5) após uma reunião por videoconferência entre o Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública e o governador do Rio, Wilson Witzel.
A reunião foi um desdobramento de um encontro no dia anterior, que debateu temas como hospitais de campanha, taxas de ocupação de leitos e orçamento, além do lockdown, medida mais restritiva em que todas as atividades não essenciais são proibidas de funcionar e a circulação de carros fica proibida, exceto para compra de alimentos ou medicamentos e transporte de pessoas para hospitais.
O Ministério Público do Rio recomendou que Witzel apresente estudo técnico para justificar uma eventual adoção do lockdown como medida extrema do distanciamento social em 72horas. A mesma recomendação foi enviada à Prefeitura do Rio.
Durante coletiva de imprensa, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que não estuda um lockdown geral, mas uma ação em calçadões comerciais, principalmente os da Zona Oeste.
Segundo o MP, além dos governos estadual e municipal, os documentos também foram enviados à presidência da Fiocruz e, ao final do prazo, o órgão vai adotar as medidas cabíveis.