A execução do vereador Sandro do Sindicato (Solidariedade), nesta quarta-feira (13), foi a terceira contra integrantes da Câmara de Duque de Caxias em pouco mais de seis meses.
Também houve episódios de sequestro e invasão de residência contra vereadores caxienses.
A Câmara de Vereadores de Duque de Caxias convocou para a tarde desta quarta uma reunião para cobrar providências das autoridades policiais.
Relembre os casos:
13 de outubro
Alexsandro Silva Faria, o Sandro do Sindicato, foi morto a tiros de fuzil dentro de sua van no bairro Pilar. Ele morreu na hora.
Sandro tinha sido eleito ano passado para o primeiro mandato. Ele recebeu 3.247 votos.

12 de setembro
Joaquim José Quinze Santos Alexandre, o Quinzé (PL), foi assassinado a tiros no limite entre Duque de Caxias e São João de Meriti.
Quinzé era ex-policial militar e tinha 66 anos. Segundo testemunhas, o vereador foi visitar uma conhecida e, ao desembarcar, foi baleado por um homem que estava dentro de um carro branco.

10 de março
Danilo Francisco da Silva (MDB), o Danilo do Mercado, e o filho dele, Gabriel da Silva, de 25 anos, foram encontrados mortos na Praça Jardim Primavera, em Duque de Caxias.
De acordo com a Polícia Civil, Danilo do Mercado era investigado em inquéritos que apuravam mortes, formação de milícia e grupo de extermínio, grilagem de terras, extorsão e ameaça.

Dezembro de 2019
Nivan Almeida (Patriotas) foi sequestrado perto de casa e reapareceu horas depois. Segundo testemunhas, o vereador deixava a garagem de sua casa em seu veículo quando homens o abordaram.
Ele teria sido deixado próximo à escola da qual é dono, de táxi.


Maio de 2018
Alex Rosa (Solidariedade) tirou os filhos de casa depois que um deles foi sequestrado.
Segundo o vereador, criminosos abordaram o filho no estacionamento da Praça de Saracuruna. Dois homens entraram no carro dele com ele e o obrigaram a levá-los para casa, sempre com uma arma apontada pare ele. Chegando à residência do vereador, renderam a empregada e reviraram tudo.
Ele contou à polícia que a intenção dos suspeitos era matá-lo. O tempo todo os homens diziam para o filho que iriam matar o vereador a mando de “uma pessoa superior a ele” e que Rosa era “arrogante e muito metido”.
