Na tarde de quarta -feira (11/12/19) a bancada federal do Rio entregou um ofício para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). O ofício pede a criação de gabinete de crise para o acompanhamento do colapso da rede municipal de saúde, a ideia desse gabinete é juntar a prefeitura, governo do estado e Ministério da Saúde e monitoramento da FioCruz, Conselho Federal de Saúde e dos próprios parlamentares, para apontar problemas e soluções na área.
Apesar da saúde no Rio sempre ter sido destaque na mídia pela crise que vivia, o prefeito da cidade Marcelo Crivella, chegou a dizer que a greve na saúde era “abusiva”, mas pediu ajuda ao governo federal para conter a crise.
Ontem (sexta feira -13/12) os deputados se reuniram com o secretário estadual de saúde Edmar Santos para saber quais medidas estão sendo tomadas pelo estado e espera que até quinta feira (19/12) da próxima semana seja apresentado um plano de ação para a bancada federal e as demais intuições envolvidas.
A bancada está divida, o próprio presidente da câmara Rodrigo Maia questiona de onde viram recursos para que o governo federal assumisse os hospitais municipais. A iniciativa do pedido de abertura foi de Jadira Feghali (PC do B), assinaram o documento os deputados Marcelo Freixo (PSOL), Pedro Paulo (DEM), Benedita da Silva (PT), Alexandre Serfiotis (PSD) e Chico D’Angelo (PDT).
Em nota o deputado Pedro Paulo (DEM) diz:
“O Estado de Calamidade seria por um episódio infortúnio, uma catástrofe. Insisto na Intervenção pois é um “Estado de Incapacidade” do Prefeito, que provocou um problema sistêmico na saúde pública municipal em TODAS as áreas (cito pelo menos 10). Colocar 100, 200, 300M nao adianta nada. Serão tragados pela crise com bloqueios e contínua incompetência na gestão, desperdícios, etc!
Tem que afastar o comando da saúde. Exatamente, como fizeram com a Segurança.. Pelos menos, aqueles 1,2 bilhões tiveram algum planejamento dos militares. Mesmo o Witzel desmontando tudo, os resultados sentimos nas ruas e nos indicadores. Pena que já está voltando. “Entra a equipe de emergência assume o paciente, entuba, muda e intensifica a medicação, monitora, estabiliza e o devolve com as corretas recomendações.”
Entramos em contato com o prefeito Marcelo Crivella para saber a opinião dele mas até publicação dessa postagem não obtivemos retorno.
Que papelão hein, Prefeito?!
Que todos os envolvidos encontrem meios para solucionar esse caos em que se encontra a saúde do nosso amado Rio de Janeiro
Por que monitoramento do Conselho Federal de Saúde se temos instâncias mais próximas como os Conselhos Estadual, Municipal e Distritais de Saúde?