Oex-governador do Rio, Sérgio Cabral entregou um acordo de delação premiada para PF com mais de 20 anexos explicando detalhadamente o envolvimento do filho do ex-presidente Lula.
A negociação para essa delação, que durou 9 meses, está encerrada e deve ser homologada pelo ministro do STF Fachin ainda em fevereiro.
Na delação cita também envolvimentos com a empresa de telefonia Oi e repasses diretos para o filho do Lula.
Cabral foi preso em 2016 com a acusação de receber propina no valor de 5% dos contratos que ele concedia as empresas que vencessem as licitações para o Governo do Estado. Ele já foi condenado a mais de 268 anos de prisão por recebimento de mais de R$ 407 milhões, que foram devolvidos por doleiros presos, e também abriu mão de bens como apartamentos, lanchas, joias, casa de praia em Mangaratiba e dinheiro vivo.
Se a delação for homologada pelo ministro, o ex-governador poderá correr na justiça (a Polícia Federal não tem poderes para validar, somente o STF) para tentar buscar a cumprir sua pena em regime semi aberto ainda em 2020.