O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), explicou o corte de R$ 400 milhões na Saúde do município feito na última semana. Segundo ele, trata-se, na verdade, de um contingenciamento — ação feita pela administração pública para não executar parte prevista do orçamento por conta de receitas insuficientes.
“Precisamos ver qual o ritmo de arrecadação para ver até onde poderemos gastar. Todos os municípios, e até o governo federal, fazem isso. Não vai afetar em nada o atendimento e os investimentos que planejamos fazer. Ao longo do ano, os recursos virão, vamos retirar o contingenciamento e executaremos o o orçamento todo”.
As declarações de Crivella foram dadas na manhã desta segunda-feira (25), durante cerimônia do Programa de Residências em Saúde da Prefeitura do Rio, no Museu do Amanhã, Zona Portuária da cidade.
No evento, o prefeito advertiu os residentes para não permitir que orientações ideológicas influam no trabalho de atendimento à população.
“Não é justo que interesses partidários adentrem os hospitais. Quando se veste o manto branco, ali não há partidos. Se você não é assim, tenha a dignidade de se retirar e não fique no nosso meio. É melhor que se retire antes que nós o retiremos. Não podemos admitir que dentro das unidades de saúde existam militantes. Isso é feito da porta para fora”.
Ao fim, o prefeito informou ter colocado 70 guardas municipais e 15 carros da corporação para fiscalizar a entrada irregular de passageiros nas estações do BRT.
Ainda de acordo com o chefe do Executivo municipal, agentes da Secretaria Municipal de Fazenda vão reprimir a venda ilegal de produtos nas estações.