Funcionários de Clínicas da Família do município do Rio iniciaram uma greve nesta segunda-feira (14), em protesto a falta de pagamento e de condições de trabalho, como publicou o Noticiário do Rio, na última sexta-feira.
Cerca de 123 unidades de saúde vão contar com apenas 30% do efetivo. Com a paralisação dos médicos, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, serão priorizados apenas grupos específicos, como menores de um ano, grávidas e portadores de tuberculose.
Também na última sexta-feira (11) os profissionais e usuários das unidades de Saúde da Família, do bairro de São Cristóvão, realizaram um ato unificado contra a precarização das condições de trabalho e desmonte dos serviços.
De acordo com o sindicato dos médicos do Rio de Janeiro, as clinicas não tem insumos para atender os pacientes, falta remédio nas farmácias, material de limpeza nas unidades, além da demissão em massa deixando os funcionários sobrecarregados.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a pasta trabalha junto com a Secretaria Municipal de Fazenda para a regularização dos salários e benefícios e a previsão é que sejam pagos nesta semana.
Além das Clinicas da Família, funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer também reclamam da falta de pagamento e de insumos na unidade. Um funcionário que teve a identidade preservada e a voz distorcida, fala que falta até luva e seringa no hospital.
E a resposta da Prefeitura é a mesma: a pasta trabalha junto com a Secretaria Municipal de Fazenda para a regularização dos salários e benefícios e a previsão é que sejam pagos nesta semana.