A Polícia Civil afirma que o celular do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis assassinado em junho do ano passado, foi conectado à Internet horas depois do crime, na casa do senador Arolde de Oliveira, e a um chip no nome da esposa dele.
Yvelise Oliveira deve prestar esclarecimentos na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. O senador não é tratado como suspeito, segundo os investigadores.
A informação foi divulgada pela TV Globo, confirmada pela BandNews FM e pelo Noticiário do Rio.
Flordelis deve ser ouvida novamente, no começo de fevereiro, como testemunha de defesa de um dos filhos, Flávio dos Santos, que está preso acusado de participação no crime. O celular de Anderson do Carmo desapareceu dias depois do crime e teria sido levado para Brasília, segundo a Polícia Civil.
Os investigadores tiveram acesso aos dados do telefone, como histórico de conversas e arquivos, mas ainda não encontraram o aparelho.
Pela Internet, o senador Arolde de Oliveira disse que ele e sua mulher estão “sem chão” e se “sentindo caluniados e difamados”. Nas eleições de 2018, o político se elegeu senador com mais de 2 milhões de votos.
Além de Flávio dos Santos, o filho adotivo de Flordelis e Anderson, Lucas dos Santos também foi denunciado pelo crime. Os dois respondem por homicídio qualificado.
Em meio ao avanço das investigações, a Secretaria de Polícia Civil anunciou mudanças no comando da Delegacia responsável pelo caso. A delegada Barbara Lomba deixa a Delegacia de Homicídios da região e assume a unidade da Rocinha, na Zona Sul. Allan Duarte será agora o titular da DH-Niterói e região.
Por: Marcus Sadok