A Cedae informou que adotará, em caráter permanente, a aplicação de carvão ativado pulverizado no início do tratamento da água, apesar de todos os testes realizados terem apontado que a água fornecida está dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde.
A decisão será para reter a geosmina, substância gerada por algas, caso esse fenômeno volte a ocorrer, explicou a companhia em nota na noite desta quinta-feira (9). A Cedae comunicou ainda que já deu ordem para a aquisição que deverá ser aplicada nos próximos dias.
De acordo com a companhia, o método já vem sendo utilizado por outros Estados (São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul), onde o problema tem maior recorrência.
Na última vez em que a Cedae identificou a presença de geosmina na água foi em 2004 e, à época, avaliou-se que não seria necessário adotar medida semelhante”, explicou a empresa.
“Cabe informar que as amostras já analisadas desde terça-feira na Estação de Tratamento do Guandu não apresentaram alteração quanto ao cheiro e ao gosto. Ao longo do sistema, porém, a água ainda pode apresentar gosto e cheiro alterados em alguns locais. Por isto, a Cedae continuará monitorando todo o sistema de abastecimento ao longo da semana”, acrescentou a Cedae.
A Cedae informou ainda que a geosmina não apresenta risco à saúde.
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