A investigação entre a suposta ligação do filho do presidente e atual senador Flavio Bolsonaro (PSL), pode ter sido um dos motivos para antecipada troca do superintendente da Policia Federal no Rio de Janeiro.
Bolsonaro vinha se queixando a interlocutores havia meses de que não confiava na atuação de Saadi, que não tinha ingerência direta sobre nenhuma investigação envolvendo o clã Bolsonaro, mas que agia em sintonia com quem lida com o assunto.
E chegou a dizer a repórteres “Quem manda sou eu. Ou vou ser um presidente banana?
O desgaste interno levou à decisão da chefia da PF de colocar Saadi, que assumiu em fevereiro do ano passado, na rotação natural de cargos da corporação. O processo vinha sendo conduzido com tranquilidade até que Bolsonaro interveio na quinta (15) e anunciou que o superintendente estava fora.
Para piorar o atrito, o presidente também disse que não aceitaria o substituto indicado para o cargo, o superintendente em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira, e que gostaria de ver no Rio o delegado Alexandre Saraiva, chefe da PF no Amazonas.
