A operação Calvário, que mira suposto esquema de corrupção na Paraíba, abriu novas frentes de investigação na Política do Rio de Janeiro e São paulo.
Homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, um acordo de delaçãop cita caixa dois à campanha governador Wilson Witzel (PSC), e propinas aos ex-deputados Cândido Vaccarezza (Avante) e Leonardo Picciani (MDB), que envolveram o lobista Jorge Luz, delator da Operação Lava Jato.
O governador do Rio afirma que sua campanha não teve caixa dois e diz que condena tais práticas.
Um dos anexos da delação refere-se ao suposto caixa dois de R$ 115 mil à campanha do governador Wilson Witzel.
Robson dos Santos França, o Robinho, o então assessor do senador Arolde de Oliveira (PSD/RJ) – que já foi secretário de transportes do Rio – se apresentou como intermediário e arrecadador da candidatura. “Me recordo que naquele ano, ROBSON me ajudou a receber de maneira mais célere créditos junto àquela Secretária”.
Robinho foi exonerado do cargo de assessor em 18 de dezembro de 2019 após ser delatado por Daniel Gomes da Silva.