Você já se sentiu esgotado? Não me refiro àquele cansaço normal após um dia intenso de trabalho, pois o esgotamento é algo profundo e, quando se fala de esgotamento mental, é ainda mais forte. Se a sensação de exaustão completa parece familiar para você, confira esse artigo e entenda mais a respeito.
Conforme o ano vai avançando, o cansaço que vamos “empurrando com a barriga” se acumula. Noites mal dormidas, horas extras de trabalho e muito estudo para as provas parece se concentrar nas últimas semanas. Fora que, para muita gente, estar em dezembro é estar às portas das férias e, por isso, é normal ficar mais cansado nessa época do ano.
Mas o esgotamento mental é mais do que esse cansaço. Ele pode acontecer a qualquer época e os sintomas vão bem além: dificuldade de concentração, falha de memória, sono não reparador e ansiedade. Algumas manifestações acontecem no corpo: problemas gastrointestinais, elevação da pressão arterial, alterações hormonais, entre outros. É quando o corpo e a mente começam a dar sinais de que você se sobrecarregou demais e é hora de diminuir o ritmo.
O problema é que muitas vezes não obedecemos a esses sinais e nos forçamos ainda mais. Dormir pouco, má alimentação, fazer tudo na correria, pouco tempo de lazer e sobrecarga de tarefas: tem muita gente que segue nesse ritmo e, se não respeitar os avisos, pode acabar agravando o quadro de esgotamento e chegar a um Burnout.
O termo, do inglês, significa “queimar-se por completo” e refere-se ao colapso físico e mental que ocorre após longos períodos de estresse intenso. Portanto, fique atento se você tem apresentado os sintomas acima.
Eu mesma passei por essa experiência e garanto que não é nada fácil. Ignorei os primeiros avisos do corpo e eles se agravaram. Surgiram novos sintomas físicos, emocionais e mentais. Não simples, pois precisei buscar ajuda profissional para tratamento profundo e ainda aprender um novo jeito de lidar com essa pressão que a vida cobra, mas felizmente consegui reverter o quadro e hoje vivo muito melhor que antes.
Se você está se identificando com esse cenário, cuide-se desde já. Não tenha medo de buscar ajuda. Aproveite que um novo ano está se iniciando para começar novos hábitos. Reflita sobre o estilo de vida que você tem levado. Não tenha medo de mudar. Comece pouco a pouco, mas comece já, como falamos no último texto da coluna.
Pode parecer difícil, mas pode valer muito a pena. Hoje respeito melhor meus limites, aprendi a dizer “não” na hora certa – a propósito, foi tema de outro texto aqui também – e cuido mais do meu corpo, com melhor alimentação e prática de exercícios físicos regulares e não me arrependo de forma alguma.
Desejo que você ganhe a coragem e a motivação necessária para mudar o que for preciso. Compartilhe com alguém que precisa dessas dicas, tenha um excelente natal e que 2020 chegue trazendo bençãos para você!