Com a proximidade da abertura da janela eleitoral todos são pré-candidatos, uns com real intenção de disputar as eleições, outros apenas com a estratégia de especular para negociar algum tipo de acordo que lhe seja conveniente. Faremos um Raio-X, baseado nas declarações das pessoas que pretendem concorrer ao pleito em 2020 na Baixada Fluminense.
Por Duque De Caxias….
Vamos começar pela cidade com o maior colégio eleitoral da baixada fluminense, Duque de Caxias, com seus 467 mil km de área e seus 886.917 habitantes. O prefeito, Washington Reis, atualmente no MDB, terá que enfrentar o dilema de desistir da reeleição ou manter a candidatura, mesmo correndo o risco de ser impugnado. Se Washington Reis escapar de ser implicado na Lei da Ficha Limpa de 2016, porque a condenação por crime ambiental só veio depois que o resultado das urnas estava devidamente selado. Mas, com confirmação da sentença pode mandá-lo ao banco de reservas. Seu plano B é deixar tudo em família e apostar no irmão, o deputado estadual Rosenverg Reis (MDB). Só que a estratégia o obriga a renunciar ao cargo. O que entregaria a cadeira de deputado para o Suplente Átila Nunes e seus 52 anos de ALERJ. O fato é que, por hora a prefeitura deveria ser tocada pelo seu vice prefeito, ou seja , deixar a bola nos pés de Marquinhos Pessanha(Ex-PRP). Que esteve relegado a um papel de figurante durante os últimos três anos. Se o prefeito de Caxias desistir da candidatura à reeleição — mesmo que ponha o irmão, o deputado estadual Rosenverg Reis, em seu lugar —, ele pode jogar fora o apoio do deputado federal Áureo (SDD), um dos poucos a conseguir carimbar um retorno a Brasília em 2018. Com Áureo no páreo em Caxias, dificulta e muito a vida do Clã dos Reis na cidade. O hoje parceiro já avisou: a aliança é com o atual prefeito — e não com um poste. E pode embaralhar o jogo na cidade. Além dos nomes que podem surgir como pré-candidatos, os ex-deputados estaduais Marco Figueiredo (PV) e Geraldo Moreira (PODE) e uma candidatura do PSOL com a ex-candidata à vice-governadora nas eleições de 2018, professora Ivanete Silva ou a ex-candidata à prefeita nas eleições de 2008, Leninha. , ALUÍZIO JÚNIOR (PT), DICA (PL), MARCELO DO SEU DINO (PSL). MAZINHO (PDT) e ZITO (PP)
Já em Nova Iguaçu…
O segundo maior colégio eleitoral da baixada é a cidade de Nova Iguaçu, com seus 520 mil km de área e 821.128, fundada em 15 de janeiro de 1833. O atual prefeito ROGÉRIO LISBOA (PL), pretende seguir lutando na justiça para a manutenção do cargo com: CARLOS AUGUSTO (PSD), JUNINHO DO PNEU (DEM), FELIPE BORNIER (PROS), ROSÂNGELA GOMES (REPUBLICANOS), DR LUIZINHO (PP) e o Sargento Gurgel (PSL). E a grande novidade deste pleito na cidade e a candidatura do ex-prefeito de Queimados por duas vezes e atual deputado estadual Max Lemos. Colocando fogo na Baixada Fluminense com a disputa interna do MDB, partido que outrora mandou chover e relampejar no estado está causando furor pela iminente saída do deputado estadual Max Lemos da legenda. O presidente estadual da sigla, Leonardo Picciani, que se mantém preso ao cargo está propenso a apelar para um forte armamento na disputa pela prefeitura de Nova Iguaçu, maior cidade da região: a primeira-dama de Belford Roxo, a deputada federal Daniela do Waguinho (MDB). A moça mostrou poder de fogo, ao receber a sexta maior votação em 2018, sendo assim E deve dar dores de cabeça não só a Max, como também a Rogério Lisboa (PL). O apoio à reeleição de Lisboa também chegou a ser cogitada por Picciani como retaliação ao ex-prefeito de Queimados. Segue o jogo pela Baixada Fluminense.
https://noticiariodorio.com.br/politica/conheca-os-principais-pre-candidatos-a-prefeitura-do-rio