Duas décadas após o seu surgimento na Zona Oeste, mais especificamente na comunidade de Rio das Pedras, onde se apoiava na bandeira do combate ao tráfico de drogas, uma parcela da milícia mudou o seu perfil para dominar novos espaços. De acordo com um relatório do Ministério Público Estadual, uma parte da população está em estado de submissão á denominada narcomilícia – termo que define a associação entre paramilitares e narcotraficantes.
Segundo promotores e investigadores, essa aliança já comanda 180 territórios, onde a exploração ilícita de serviços e a cobrança de taxas de segurança passaram a ser complementadas pelas atividades de bocas de fumo.