Em uma coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira (23), no Palácio Guanabara, o governado do Rio, Wilson Witzel (PSC), falou pela primeira vez depois da morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos – morta após ser baleada na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão.
O governador lamentou a morte da menina e culpou o crime organizado. Witzel aproveitou para defender o pacote anticrime do ministro Sergio Moro.
“A dor de uma família não se consegue expressar. Eu também sou pai e tenho uma filha de 9 anos. Não posso dizer que sei o tamanho da dor que os pais da menina estão sentindo. Jamais gostaria de passar por um momento como esse. Tem sido difícil ver a dor das famílias que tem seus entes queridos mortos pelo crime organizado. Eu presto minha solidariedade aos pais da menina Ágatha. Que Deus abençoe o anjo que nos deixou” – disse o governador.
Witzel disse também que pediu às autoridades do Estado celeridade e rigor nas investigações.
“Liguei para os secretários de polícia determinando o rigor e a celeridade nas investigações. Eu confio no trabalho das polícias e do MP. E independente do meu pedido eu sei que eles vão fazer o trabalho que tem que fazer.” – afirmou
Além disso, Witzel disse que irá se reunir com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, na próxima quarta-feira (25) e defendeu o pacote anticrime do ministro.
“Tenho minha opinião pessoal que a excludente de ilicitude nós poderíamos continuar exatamente como estamos, no artigo 25 do Código Penal, mas toda lei que vem para aclarar, para melhorar a interpretação judicial é bem vinda e assim o é a proposta do ministro Sérgio Moro, do artigo 25 do Código Penal, onde acrescenta 2 incisos.” – afirmou.